sexta-feira, 26 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Tim

Margot & the Nuclear So and So's - "Buzzard"



Se não preferisse o 1º álbum aos Animal / Not Animal , diria que o percurso da banda era sempre a subir, mas mesmo que tenham estabilizado após o 1º álbum, com este Buzzard conseguiram voltar ao sentido ascendente.

Com 12 canções, e com o mesmo número de intervenientes no disco, a abertura a cargo de "Birds", uma das boas canções do álbum, esta mais na onda do que é o som 'normal' da banda. A seguir, aparecem as melhores canções do disco, e aquelas que mostram como a banda melhorou, "Let's Paint our Teeth Green", "New York City Hotel Blues" e "Claws Off". Guitarras com distorção na medida certa, partes de slide, e um toque de Blues, proporcionam os ambientes mais obscuros.

Mais para a frente, há ainda mais duas boas canções, " Tiny Vampire Robot" e "My Baby (Cares for the Animals)". Até ao fecho em acústico com "I Do"

Tracklist

"Birds"
"Let's Paint our Teeth Green"
"New York City Hotel Blues"
"Claws Off"
"Will You Love Me Forever?"
"Tiny Vampire Robot"
"Your Lower Back"
"Freak Flight Speed"
"My Baby (Cares for the Animals)"
"Lunatic, Lunatic, Lunatic"
"Earth to Aliens: What Do You Want?"
"I Do"

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Superchunk - Majesty Shredding



A banda de Slack Motherfucker conhecida pelo som eléctrico e hiperactivo onde unem a pop ao rock, mas sempre a pensar no punk, volta aos discos 9 anos depois, naquele que é o seu nono álbum de estúdio.

Apesar deste interregno de 9 anos os membros da banda nem por isso estiveram parados. Durante este tempo a banda continuou a dar concertos de tempos a tempos, o baterista, Jon Wurster, gravou e actuou com outras bandas, pricipalmente The Mountain Goats. Para além disto, Mac McCaughan e Laura Ballance que tinham fundado anos antes a editora Merge Records para editarem os próprios álbuns, viram a sua criação tornar-se uma das maiores editoras independentes, albergando nomes como, Arcade Fire, Conor Oberst, Dino Jr., Spoon e M. Ward.

Então o que mudou no som destes agora quarentões? Muito pouco, e ainda bem! Majesty Shredding é rock, é pop-rock, é Superchunk em estado puro. A abertura é feita com o tema "Digging for Something", uma canção enérgica e uptempo. Por curiosidade, a primeira vez que ouvi a canção, esta pareceu-me mesmo muito qualquer coisa que outra banda que admiro muito poderia ter feito, Drive-By Truckers é o seu nome.

Daqui para a frente velocidade e energia são as palavras de ordem, no entanto há no disco alguns momentos mais calmos, principalmente em "Fractures in Plastic", mas também "Rosemarie" e "Hot Tubes" que ainda que mais barulhentas que esta, mostram uns Superchunk menos "apressados".

Concluindo, é um álbum que poderia ser o resumo daquilo que são os Superchunk, e mesmo que seja 20 anos mais novo que o 1º álbum editado pela banda,este é um álbum capaz de rivalizar com qualquer um da sua discografia. Um álbum que mostra sobretudo que os Superchunk estão bons e recomendam-se.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Electronic Taste



Para um consumidor ocasional de música electrónica encontrar alguma coisa nova, original e que nos cative em pouco tempo por vezes parece ser uma tarefa impossível! Mas por vezes o tempo empreendido na procura acaba por dar frutos, neste caso o fruto foram os Noisia, um trio holandês focado principalmente no drum n' bass.

O álbum Split The Atom foi lançado a 5 de Abril deste ano e é o primeiro do trio. Para descrever o disco as palavras que saltam imediatamente à cabeça são sobretudo: original e experimental. E são estas características que fazem com que o álbum seja tão sólido - a mudança constante de faixa para faixa.

A abertura é feita por "Machine Gun" uma faixa que é uma mistura tão grande de sons com mudanças ao longo de toda a sua duração, com acelerações e abrandamentos... é um resumo do álbum logo a abrir!

Em "My World", "Thursday", "Shellshock" e "Stigma" encontramos o d'n'b na forma mais crua que os Noisia sabem fazer. Momentos altos.

A faixa que dá o nome ao disco,"Split The Atom", acaba por ser curiosamente uma das que menos gosto, talvez por não ser tão original nem ter a "confusão" que impera no geral.

Destaco também ainda "Alpha Centauri" como uma das minhas preferidas, que começa com um som muito melódico em crescimento que depois acaba de forma suave, começando então de forma mais ou menos abrupta a batida frenética que se prolonga por mais um bocado até que também ela se transforma, acabando a faixa de forma totalmente diferente de como se iniciou.

When Words Aren't Needed

That's the truth!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ingrid Chavez - "A Flutter And Some Words"



Depois do álbum de estreia ( May 19, 1992 ) no já distante ano de 1991, surge agora o sucessor A Flutter And Some Words , um álbum que diria não fazer envergonhar o seu "irmão" mais velho, sendo este um sucessor natural e um culminar de sensações bem transpostas para o disco.

Quem já conhece Ingrid Chavez sabe que a principal característica na sua música é a voz. Aquele tipo de voz que estamos acostumados a ouvir em publicidades e anúncios, aquelas vozes que mesmo quando estão a dizer a coisa mais banal conseguem ter a atenção de toda a gente.

Ao longo do disco fazemos uma viagem entre o "característico" uso do spoken word de Chavez como em "Wing of a Bird" ou "The First Darshan", com temas cantados como "A Flutter and Some Words" e "By the Water" até às quase integalmente instrumentais "Isobel" e "A Flutter Coda".

Nota-se a nível dos instrumentos usados experiências que fazem com que as canções se tornem bastante distintas entre si. Ora temos faixas com os instrumentos de sopro em evidência, depois as cordas e os teclados, quase sempre acompanhados pelas batidas " trip hopianas". As letras são magníficas.

Um álbum para relaxar, com um título não podia ter sido melhor escolhido

terça-feira, 20 de julho de 2010

Mais uma memória de infância desfeita?

The Legend of Cain



Ok parece que os vampiros vieram mesmo para ficar - como se ainda houvesse dúvidas...

Will Smith terá chegado a acordo para entrar neste filme que conta a "história" bíbica de Abel e Caín, em que a única inovação é o facto de Abel e Caín serem vampiros

De uma coisa podemos estar certos, não terá grandes dificuldades para ser um êxito de bilheteiras.

Expo 86 - Wolf Parade is Back



Em 2005 surpreenderam com o álbum de estreia "Apologies to the Queen Mary" a ser aclamado um pouco por todo o lado. Três anos depois editaram o 2º álbum que na minha opinião foi bastante fraco e por conseguinte desiludiram-me bastante.

Uma coisa boa com um mau álbum é que faz com que as expectativas para o próximo baixem consideravelmente e a banda não tenha tanta pressão, isto pelo menos da parte do público, porque da editora não sei não...

Por tudo isto as minhas expectativas para este 3º álbum não estavam muito altas, mas no fundo esperava voltar a ter outra surpresa como a do disco de estreia. Ouvindo este "Expo 86" chego à conclusão de que os WP já não são a mesma banda de antes, não que isso seja uma coisa má senão nem estaria aqui a escrever isto. Enquanto que no disco de estreia se mostravam uma banda mais "optimista" agora parecem uma banda mais obscura, mas esta nova "nuvem cinzenta" não faz com que as canções não sejam bastante apelativas à primeira audição, talvez até pelo contrário.

Tal como disse antes as canções fazem um álbum mais obscuro, com guitarras sempre em evidência e os sintetisadores sempre presentes. Com a música de abertura "Cloud Shadow on the Mountain" o álbum começa logo a prometer qualquer coisa de bom, já que para mim é das melhores do álbum. Passando para o fim, o disco acaba com "Cave-O-Sapien" que é a melhor despedida possível para um álbum que não sendo perfeito é um bom regresso da banda. Tem também esta "Ghost Pressure" que é muito boa!

É um disco diferente de tudo o que já se viu? Não. (na faixa 3 "What di my Lover Say" juro que parecia The Killers!) É um marco no mundo musical? Também não. Ainda assim vale a pena ouvir.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Traveling Down Route 66

The Lost Dogs - "Old Angel"



A primeira impressão que tive do disco não foi muito boa, mas após ouvir algumas vezes a sensação com que fico é que é um disco que "cresce" com audições.

Este disco foi inspirado numa viagem ao longo da icónica route 66. Na viagem a banda foi acompanhada por Jimmy Abegg que filmou as experiências da banda com o intuito delançarem um DVD no futuro.

Ontem enquanto estava em viagem, este álbum foi um dos que ouvi, e mesmo que não estivesse a andar através da route 66 achei que as canções são muito boas para a banda sonora de estrada. Pelos títulos das canções vê-se a influência da estrada e paisagem nas mesmas. O disco tem alguns momentos que gostei bastante, mesmo que não sejam geniais. Exemplo da música de abertura que tem esta passagem : "If i'm gonna show you Heaven, First i've gotta show you Hell, Oh Israelites & Okies, May we all travel well". Achei piada.

Para quem gosta de Roots music, country com vozes harmoniosas e sem grandes artíficios. Um disco honesto.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sia - The Fight

Sia Furler faz um disco com a pop mais viciante deste ano!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Blond Redhead - "Here Sometimes"

The Real Deal



Livro de Daniel Durchholz e Gary Graff, que conta a singular vida de Neil Young, ilustrada ainda com fotos, cartazes, entre outras coisas.

Um must-have

terça-feira, 22 de junho de 2010

Phosphorescent - "Here's to Taking it Easy"



O projecto de Matthew Houck (fundador e único membro estável), chamado Phosphorescent, tem álbum novo, que é seguramente um dos grandes do ano.

O álbum, que foi lançado a 11 de Maio, o sexto álbum do grupo, possui um total de 9 faixas, os tais 34 minutos, o que acaba por ser bom e mau. Bom porque não é necessário muito tempo para nos apercebermos que é um grande disco, mau porque acaba sempre por saber a pouco...

O disco abre com 'It's Hard to be Humble (When You're From Alabama)', evoca a terra natal de Houck e é marcada pelos trombones e trompas do ínicio ao fim. A partir daqui os instrumentos de sopro desaparecem quase por completo, para tornar o disco a banda sonora perfeita para um filme de cowboys de à um par de décadas atrás.

Os melhores momentos estão nas faixas 2,5 e 6, que são respectivamente, 'Nothing Was Stolen (Love Me Foolishly)', 'I Don't Care if There's a Cursing' e 'Tell Me Baby (Have You Had Enough)'.

Em suma, um disco solarengo, perfeito para ouvir quando se quer libertar um bocado de audições mais pesadas.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Josh Ritter - So Runs the World Away




De um álbum novo de Josh Ritter espera-se sempre algo muito bom, e com este disco novo não fiquei desiludido. Apenas acho que lhe falta uma "To the Dogs or Whoever", mas uma canção dessas não deve ser fácil de fazer para todos os álbuns.

É o sexto álbum de estúdio de Ritter, o título do álbum foi tirado de uma linha do 3º acto de "Hamlet". Este álbum é bastante diferente do anterior, algo que já se esperava pelo que já tinha sido dito por Ritter, de estar numa fase diferente na sua vida.

A capa do álbum também a achei bem escolhida, pois em vária faixas conseguia-me imaginar naquele mesmo navio, já que neste álbum se faz uma viagem por várias paisagens e sítios diferentes.

Faixas preferidas: "Change of Time", "The Curse", "Southern Pacifica", "Lark" e "Orbital".

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Para o Verão

Surfer Blood, a banda indicada para este Verão, quer seja no carro com os vidros abertos enquanto se aprecia a paisagem (pelo menos em alguns sítios), ou mesmo em casa, ou na rua com mp3... o importante é ouvir.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Beach Fossils

Os Beach Fossils são um trio nova-iorquino proveniente da prolífera zona de Brooklyn. Estes surf-rockers que editaram ainda este mês o seu álbum de estréia (homónimo), são mais um caso de uma banda que para superar o registo de estréia não terá vida fácil.

O álbum constítuido por 11 faixas é bastante catchy e equilibrado, ou seja, ouve-se bastante bem de início ao fim sem se ficar com uma sensação de haver canções apenas a "encher" espaço.

"Sometimes" abre o disco e dá o mote para o que está para vir, especial ênfase nas guitarradas, um baixo que completa bem e uma bateria que sem grandes virtuosísmos não compromete. A voz, com mais ou menos distorção, não se torna muito irritante e é ainda assim em alguns pontos bastante melódica. Na faixa 6 "Daydream" atinge-se um dos pontos mais altos do álbum, em que guitarra e baixo nos fazem recordar um pouco Joy Division.

Tendo em conta que se trata de uma estréia bastante promissora, estes Beach Fossils são certamente uma banda a ter em conta para o futuro. Para já, está aqui um disco muito bom para ouvir durante este Verão.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Gil Scott-Heron - " I'm New Here"

O homem, a lenda, diz o que lhe vai na alma com palavras de Bill Callahan, mas com a voz e o coração dele próprio.

Prelúdio

Desabafos, divagações e apreciações acerca de qualquer uma das artes, com especial ênfase na música, literatura e cinema. Assuntos interessantes, pouco interessantes, assuntos...

Porquê "Can't see through it"? Apenas uma piada...